AL-MALHA, Sudão – Um relatório da Autoridade de Advogados de Darfur para os Direitos Humanos revelou que mais de 100 civis foram mortos entre 20 de março e 2 de abril na localidade de Al-Malha, no Darfur do Norte.
De acordo com o comunicado, "as mais abomináveis violações contra cidadãos desarmados" foram cometidas, incluindo assassinatos, torturas, pilhagens e incêndios em mercados e instituições locais.
A Autoridade de Advogados de Darfur relatou que muitos civis foram executados de forma "traidora" e que, em consequência da violência, dezenas de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, buscando refúgio em outras partes do país.
A situação no Darfur do Norte continua a ser marcada por uma grave instabilidade e violências generalizadas, com a comunidade internacional cada vez mais preocupada com os direitos humanos na região.
As Forças de Apoio Rápido, que têm consolidado seu controle sobre o território, são acusadas de serem responsáveis por diversas atrocidades e crimes de guerra.
As organizações de direitos humanos apelam por uma investigação rigorosa sobre os acontecimentos e a responsabilização daqueles que perpetraram tais violências.
Fonte: DW