Em Angola, o paradoxo da habitação se intensifica em um cenário marcado por uma crise habitacional acentuada.
Com um défice habitacional superior a dois milhões de unidades, a necessidade de moradias é evidente, mas a realidade apresenta um contraste alarmante: muitas casas recém-construídas permanecem desocupadas, enquanto um número significativo de cidadãos angolanos enfrenta a dura realidade de não ter um lar.
Desde 2008, quando o então Presidente José Eduardo dos Santos prometeu a construção de um milhão de habitações, o tema da habitação tem sido uma prioridade nas agendas políticas.
O atual Presidente, João Lourenço, também se comprometeu a promover a habitação "condigna e acessível", enfatizando a importância de moradias sociais e a "autoconstrução assistida" como soluções viáveis.
No entanto, a persistência de casas novas vazias levanta questões sobre a eficácia das políticas habitacionais implementadas e a gestão do setor.
Diversos fatores podem estar na raiz desse problema, incluindo questões de acessibilidade financeira, burocracia na aquisição de imóveis e a falta de infraestrutura nas áreas onde essas casas foram construídas. Clique aqui para continuar...
Fonte Dw